Vendas

Números da Black Friday devem ser puxados por aumento de emprego e renda, mostra pesquisa

Entre os itens, 37% das pessoas pretendem comprar roupas, calçados e acessórios; 26,9% celulares; e 21,4% perfumes.

23/11/2023 14:33
Números da Black Friday devem ser puxados por aumento de emprego e renda, mostra pesquisa

Levantamento feito pela Associação Comercial de São Paulo (ACSP) com a PiniOn sobre as intenções de compra nesta Black Friday aponta que, em termos nacionais, 38,2% dos entrevistados devem fazer compras a partir da sexta-feira, 24, enquanto 35,7% não pretendem consumir e 26,1% estão atualmente indecisos.

Nacionalmente, no comparativo com 2022, o estudo verificou uma queda no número de pessoas que devem consumir na Black Friday, assim como na parcela que não pretende fazer compras - a quantidade de indivíduos que não se decidiu, no entanto, cresceu.

Quanto ao objetivo das aquisições, a maioria declarou querer fazer compras para aproveitar descontos e promoções que aparecem apenas nessa época do ano. Em segundo lugar, vem a intenção de adquirir itens que estejam precisando. Por último, está o intuito de adiantar as compras relacionadas ao Natal.

A grande maioria pretende ter gastos maiores que R$ 400, sendo a maior parte das compras realizadas nas grandes redes do varejo e feitas remotamente, ou seja, através do computador, tablet ou celular - hábito usual dos consumidores na Black Friday.

Entre os itens, 37% das pessoas pretendem comprar roupas, calçados e acessórios. Já os perfumes têm  21,4% de intenção de compra. Os celulares concentram 26,9%.

A pesquisa mostrou que a maioria dos itens devem ser adquiridos à vista ao invés de parcelados. 

Dentre os motivos para as projeções otimistas nesta Black Friday estão o aumento da renda da população e o crescimento do emprego e da confiança do consumidor, que sugerem números maiores do que os vistos em 2022.

Estadão Conteúdo

Mais matérias Economia