O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, convocou uma coletiva de
imprensa na noite desta quinta-feira, 8, para responder sobre um relatório
elaborado por um conselho especial que o chamou de "idoso com problemas de
memória". Biden rebateu o relatório afirmando que sua memória está
"ótima" e que não precisa das recomendações de quem elaborou o
documento.
Biden pontuou que, para aqueles que estão duvidando de sua capacidade
cognitiva, os "bons resultados" de seu governo são a melhor resposta.
O relatório afirma que o presidente de 81 anos não foi capaz de se lembrar da
data em que seu filho Beau faleceu, além de suas passagens como vice-presidente
dos EUA. Em resposta, Biden disse que só conseguiu pensar que "isso não é
da conta de ninguém", e que ficou pasmo diante da pergunta sobre seu
filho. "Não preciso de ninguém para me lembrar desse triste episódio, e
nem me dando recomendações", afirmou.
Ele afirmou também que o relatório, que investigava sua posse de documentos
confidenciais, mostra que Biden é inocente. "Eu colaborei com a
investigação e provei que nunca dividi com ninguém os documentos", alegou,
ao declarar que as demais informações do relatório não são importantes.
Entre os republicanos
O ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump ganhou o caucus do Partido Republicano em Nevada. A ex-governadora da Carolina do Sul Nikki Haley, principal adversária de Trump na disputa pela candidatura à Casa Branca, não participou do processo. Trump também venceu as primárias nas Ilhas Virgens Americanas. O ex-presidente obteve 73,98% dos votos, contra 26,02% de Haley. "Quero agradecer a todos vocês. Tivemos uma grande vitória", disse Trump, por telefone, a apoiadores reunidos em St. Thomas. "Esperávamos vencer, mas não esperávamos vencer por uma margem tão grande. Vocês são pessoas incríveis que nunca esquecerei."
Fonte: Estadão conteúdo
Foto: Instagram/ Biden