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Justiça

TRE mantém prisão preventiva de acusados de compra de votos no Pará

Os três acusados foram presos na véspera do primeiro turno das Eleições

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  • 15/10/2024, 14:30
TRE mantém prisão preventiva de acusados de compra de votos no Pará

O Tribunal Regional Eleitoral do Pará (TRE do Pará) realizou sessão de julgamento na manhã desta terça-feira (15.10) em que decidiu manter a prisão preventiva de Francisco de Assis Galhardo do Vale, Ellis Dangeles Noronha Martins e Geremias Cardoso Hungria.

Acusados de crime eleitoral, eles foram presos em flagrante no dia 4 de outubro, véspera do primeiro turno das Eleições Municipais de 2024, após denúncia anônima de que o coronel da Polícia Militar Francisco Galhardo faria um saque com o objetivo de comprar votos. 

O TRE informou que ele teria sacado R$ 4.980.000,00 (quatro milhões e novecentos e oitenta mil reais). Além disso, no carro conduzido pelo gerente de fazenda Geremias Cardoso Hungria, foram encontrados R$ 380.000,00 (trezentos e oitenta mil reais) e o restante, R$ 4.600.000,00 (quatro milhões e seiscentos mil reais), foram encontrados com o cabo Elis Dangeles Noronha Martins dentro de uma agência bancária.

Sobre o primeiro valor, segundo o TRE,  Francisco Galhardo e Geremias Hungria teriam dito que serviria para pagar funcionários da Fazenda de "Antônio Doido" (candidato à prefeitura de Ananindeua) e a outra quantia (maior parte) ficou sem explicação alguma. 

Ao julgar o pedido de habeas corpus impetrado pelos acusados, o TRE do Pará decidiu, por 4 votos a 2, manter a prisão preventiva, concordando com o Juízo da 50ª Zona Eleitoral, de Castanhal, que converteu a prisão em flagrante em preventiva.  

De acordo com a juíza Rosa Navegantes de Oliveira, membro efetivo da Corte Eleitoral, relatora do habeas-corpus, a manutenção da prisão preventiva é essencial para garantir a lisura das investigações e evitar qualquer tipo de interferência por parte dos acusados. Para a magistrada, a gravidade das acusações e a posição de autoridade dos réus justificam a medida cautelar.

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Olavo Dutra

Jornalista, natural de Belterra, oeste do Pará, com 48 anos de profissão e passagens pelos jornais A Província do Pará, Diário do Pará e O Liberal.