Iniciativa busca resguardar direitos de crianças e adolescentes vÃtimas de crimes sexuais
Para proteger os direitos das crianças e adolescentes, em especial, para resguardar a dignidade e combater o armazenamento e compartilhamento de conteúdo pornográfico envolvendo as referidas pessoas, o Ministério Público Federal (MPF) iniciou o Projeto Guardião da Infância em Santarém, no Pará.
O objetivo do projeto é promover medidas preventivas da prática de crimes de pornografia infantil no oeste do Pará a partir de articulações com os atores estatais e sociais, garantindo a efetivação da legislação de proteção à infância e colaborando para o fortalecimento das instituições (inclusive, a familiar), nos termos do Objetivo do Desenvolvimento Sustentável 16 da Organização das Nações Unidas (ONU).
Uma das providências adotadas pelo MPF no âmbito do projeto foi a solicitação, ao Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente, de dados estatÃsticos referentes ao acompanhamento de casos de pornografia infantil em Santarém e de informações sobre medidas para resguardar os direitos das vÃtimas como acolhimento, tratamento psicológico e acompanhamento familiar.
O MPF também questionou à Secretaria de Educação do Estado do Pará e à Secretaria Municipal de Educação de Santarém sobre a existência de programa de capacitação dos profissionais da educação para identificar sinais de violência sexual contra a criança e o adolescente, além da existência de protocolo de atuação nesses casos.
A Secretaria Municipal de Trabalho e Assistência Social, a Secretaria Municipal de Saúde de Santarém e a Secretaria da Atenção Primária do Ministério da Saúde também foram acionadas pelo MPF para que informem se existe protocolo ou estrutura no municÃpio destinada ao acolhimento de crianças e adolescentes vÃtimas de crimes de violência sexual; se há programa de capacitação dos profissionais da saúde em casos de atendimentos de crianças e adolescentes possivelmente vÃtimas de crimes sexuais; e se possuem dados estatÃsticos desses casos no oeste do Pará. No caso do Ministério da Saúde, foi questionado também sobre a existência de coleta de dado em nÃvel nacional, estadual ou municipal referente à s vÃtimas neurodivergentes.
Parcerias – O MPF também encaminhou ofÃcios aos cursos de Psicologia do Instituto Esperança de Ensino Superior (Iespes) e da Universidade da Amazônia (Unama) e à ClÃnica de Direitos Humanos da Universidade Federal do Oeste do Pará (Ufopa) solicitando informações sobre a existência de algum trabalho ou projeto no âmbito da violência sexual contra a criança e o adolescente no oeste do Pará e sobre o interesse em firmar acordo institucional com o MPF no tema.
Os próximos passos do Projeto Guardião da Infância incluem realização de diagnóstico da estrutura do Estado do Pará na prevenção, no acolhimento das vÃtimas e na detecção dos sinais de violência; realização de diligências e visitas para verificar a rede de serviços disponÃveis para atender à s demandas; chamada dos atores institucionais para tratativas sobre o tema; colaboração com o fortalecimento e a estruturação da rede de serviços; e consolidação dos resultados da atuação criminal do MPF, visando a aumentar a eficiência da atuação.
O MPF reitera o comprometimento firme neste assunto prioritário previsto na Constituição Federal (artigo 227) e em tratados internacionais de direitos humanos dos quais o Brasil é signatário.
Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
Fonte: Ministério Público Federal no Pará
Jornalista, natural de Belterra, oeste do Pará, com 48 anos de profissão e passagens pelos jornais A ProvÃncia do Pará, Diário do Pará e O Liberal.
Comentários
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